Por Ricardo Marques

Essa é a previsão de Mauro de Araújo, diretor comercial da Parks, que vai fabricar modems compatíveis com essas redes em 2009. Araújo afirmou que, com a produção local, o preço final para o consumidor terá uma redução de até 30%. Assim, custaria algo entre R$300 e R$ 350. Para começar a produzir esses aparelhos, foram investidos mais de US$ 1.5 milhão, e ele estima um mercado de 200 mil unidades no primeiro ano, se nada mudar com relação a licitação que a ANATEL prometeu para outubro. Isso porque são apenas cinco empresas ofertando o serviço no País, boa parte em caráter experimental. Questionado sobre o quanto a entrada de novas empresas influenciaria nesse número, Araújo abriu um largo sorriso e soltou a seguinte frase: “nesse caso, o céu passa a ser o limite”.

No mesmo evento, o presidente da Intel, Oscar Clarke, esbanjou otimismo com relação as redes WiMAX, segundo ele, a melhor solução em comunicação sem fio para o País. Deu até um exemplo bem direto. “Não dá pra imaginar cabeamento no meio do sertão nordestino”. Aliás, nenhum jornalista pode reclamar de Clarke, pois frases contundentes e de efeitos são com ele mesmo. “Adquirir um computador para ficar rodando planilha do Excel não é inclusão digital. Permitir que todos os brasileiros naveguem na internet, sem a utilização de fios, é a inclusão na prática”, disse pouco depois.

Todos executivos concordam com isso, tenho certeza. Mas poucos têm coragem de falar.

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