Por Ricardo Marques

É praticamente uma “guerra” entre nações, mas assim, entre aspas, mesmo. Nem Japão, nem Coréia querem perder a batalha das telas OLED, por se tratar de um mercado extremamente lucrativo, com crescimento estimado em mais de 150% ao ano, até 2015.

O governo japonês e as principais empresas do setor (Sony, Panasonic, Sharp e Toshiba, entre outros), criaram medidas para aumentar a produção e o desenvolvimento da tecnologia. Tem até investimento de US$ 32 milhões para reduzir o preço final desses aparelhos.

Por que? Os japoneses perceberam que os coreanos (Samsung e LG) são extremamente agressivos no lançamento de produtos e na política de preços. Ter boa participação em displays OLED é fundamental para essas empresas, que convivem com lucros cada vez menores no segmento de TVs (plasma, LCD e CRT), a ponto da Philips terceirizar a comercialização de seus televisores nos EUA e Canadá, além de abrir mão do mercado de monitores para computadores.Esse não é um problema só da Philips, é uma característica comum a todas as empresas. Quem não se concentrar em novas tecnologias e em produtos de maior valor agregado, pode pagar muito caro por isso.

Para saber mais sobre o mercado de telas OLED, clique aqui.

Das decisões da Philips, aqui e aqui.

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