Por Daniel Serrano
A toda poderosa RIAA (Record Industry Association of America), associação que reúne as principais gravadoras do mundo tem passado os últimos 5 anos processando indivíduos que efetuaram ou disponibilizaram downloads de forma ilegal, de músicas com direitos autorais pertencentes aos seus associados. Até este ano, a empresa já contabilizava 35 mil ações na justiça, fora os acordos extrajudiciais.
Agora, de forma surpreendente, a associação afirmou que irá cessar com a entrada de novos processos. O objetivo será a concentração de seus esforços nos ISPs, provedores de Internet. Afinal, para eles, por trás de alguém que baixa ou que disponibiliza uma música, no formato MP3, de forma ilegal na rede, há sempre um provedor de serviços de Internet, que, até agora, não tem colaborado muito em identificar os seus usuários que praticam a pirataria. A RIAA explicou que não solicitará aos ISPs que revelem a identidade de seus usuários, mas ajudaria se informassem quem são os Heavy uploaders, ou seja, aqueles que disponibilizam músicas às centenas. Dessa forma a guerra começa a afrouxar para quem baixa e a apertar para quem disponibiliza os arquivos.
A instituição está com uma campanha de conscientização para pais e professores a respeito de música e Internet que pode ser acessada, em inglês, aqui.
E, você, qual a sua opinião sobre o download ilegal de músicas? Deixe o seu comentário.
Desde 1999 não comprei mais nenhum CD. Se ouço uma música e gosto, procuro na internet e baixo. Aqui no Brasil é um absurdo o preço do CD/DVD. Não estou aqui prá sustentar intermediários (gravadoras e agentes). Quero remunerar o artista. Enquanto não inventarem uma maneira de o consumidor retribuir o trabalho do artista diretamente, continuarei baixando músicas pela internet.