Por Alex dos Santos

Uma das maiores dúvidas dos leitores da revista HOME THEATER está relacionada à potência. Mesmo na era digital onde os sistemas de A/V tende a se tornar cada vez mais integrados, muitos ainda nos questionam para saber quem deve ter mais potência, se o receiver (ou amplificador) ou a caixa acústica. Primeiro, uma correção: caixa acústica é um elemento passivo que não tem potência, a menos que seja um modelo de última geração dotado de amplificador interno. As caixas acústicas apenas admitem a potência gerada pelo receiver ou amplificador.

Muitos instaladores na área defendem que as caixas devem ter uma potência admissível maior em relação à liberada pelo receiver, para que não haja riscos de danificar os seus falantes. Por outro lado, alguns especialistas acreditam que as caixas podem apresentar melhor performance quando a sua potência admissível é menor do que a oferecida pelo receiver.

Na minha opinião, esta última situação é a que pode atingir um melhor resultado. O argumento é simples: você não se sentirá tentado a abrir muito o volume do aparelho, como se o fizesse se estivesse utilizando um amplificador de baixa potência. Com isso, a pressão sonora proporcionada pelo conjunto será satisfatória e não haverá distorções audíveis que comprometa a qualidade de áudio, especialmente nas médias e baixas freqüências. E você, concorda com qual tese? Queremos saber a sua opinião.

1 thought on “Potência: Quem deve ter mais?

  1. Na minha perspectiva, o amplificador com maior potência ligado a uma caixa de menor potência tem um resultado muito melhor, visto que quando a potência da caixa estiver atingida, o amplificador estará enviando uma menor taxa de distorção e a pressão sonora estará em um nível bastante alto, podendo ainda levar em consideração uma caixa com alta eficiência, podendo atingir altos decibéis.

    Dou preferencia a amplificadores pelo menos 60% a mais que a caixa.

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