Por Daniel Serrano
Desde o fim da guerra dos formatos, há quase um ano, quando o padrão Blu-ray sagrou-se vencedor, diversas empresas têm mostrado produtos que prometem ser “o novo padrão” de DVD, de Blu-ray ou de armazenamento óptico. Novos formatos de disco óptico de alta capacidade não são novidade. Alguns exemplos: DVD com Blu-ray: disco híbrido chega em 2009, Gravador Pioneer equivale a 16 Blu-ray e Novo disco Blu-ray armazena até 400Gb.
Na prática, poucos são os que realmente chegam comercialmente ao mercado. Agora é a vez da empresa israelense Mempile mostrar o seu (foto). Um disco totalmente transparente, que pode armazenar até 1.000 gigabytes (1 Terabyte) de dados. O interessante no formato é que, mesmo depois de gravado, o disco permanece transparente. O processo de gravação é um sistema chamado “dois fótons”. Algo que chega muito próximo à nanotecnologia e usa óptica de extrema precisão.
Isso acarretará, em minha opinião, dois problemas: alto custo e falta de compatibilidade. Novos desenvolvimentos são bem-vindos, não sou contra, mas um pouco de bom senso em um mercado que acaba de se recompor devido a uma guerra de formatos deveria prevalecer. Os fabricantes precisam pensar em compatibilidade e padronização antes de alardear seus lançamentos.
Você diz que não é contra novos desenvolvimentos, mas parece que a imprensa é sempre contra os novos desenvolvimentos. Sempre leio que depois das guerras dos formatos não deveria haver mais evolução e nos deveríamos contentar com quem ganhou a guerra. Se novos desenvolvimentos não saissem dos laboratorios, ainda estariamos na idade média.
De qualquer forma é um feito e tanto, só que na prática é muito surreal, imagina quantas horas deve demorar para queimar esse disco na capacidade máxima? Se bobear dura mais de 1 dia…