Por Ricardo Marques

Conforme antecipamos, o Zeebo, novo videogame da Tectoy, traz um chip 3G embarcado e custará R$599. A parceria com Claro permitirá fazer downloads de jogos diretamente para a memória interna, do tipo flash, com 1GB de capacidade.

A idéia, revolucionária, vem sendo tratada pela Tectoy como a quarta plataforma de mundial de games e tem como foco os países que compõe o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). “Mais de 800 milhões de pessoas deverão ascender para a classe média na próxima década apenas nesses países”, afirma Fernando Fischer, presidente da Tectoy.

O novo videogame é o primeiro fruto da sociedade da empresa brasileira com a Qualcomm, que adquiriu 42,7% das ações Tectoy of America, fundada em 2007, em San Diego, na Califórnia. Com a parceria dessas duas empresas surgiu a Zeebo Inc, que se dedica justamente ao desenvolvimento de novas plataformas de videogames.

O equipamento recebeu investimentos de R$ 17.2 milhões, sendo que a maior parte veio da Qualcomm, que aplicou US$ 5.4 milhões no Zeebo.

Para mais informações sobre o Zeebo, veja o vídeo.

3 thoughts on “Conheça o novo videogame da Tectoy

  1. Este treco usa tecnologia ultrapassada – pelo que está no UOL Jogos, é algo “entre o Playstation original e o PS2”, mas será vendido por absurdos R$ 600,00 e marqueeteado como “inovador”, pelo fato de ter jogos vendidos por download. Deplorável… se o preço fosse cerca de R$ 300,00, talvez, mas por R$ 600,00, é mais que abusivo. O Wii, que já não é grande coisa mas mesmo assim é infinitamente superior a este deplorável console “novo”, custa US$ 250,00 lá fora (o que, ao câmbio atual, deve dar mais ou menos os mesmos R$ 600,00 que a TecToy pretende cobrar pelo tal Zeebo), e também tem muitos jogos a venda por download, e não só velharias como também jogos novos, especialmente desenvolvidos para ele. E aí, TecToy, que tal lançar algo que preste, pra variar um pouco, em vez de mais uma versão de um console de 20 anos atrás (MegaDrive… sem comentários) ou um console “melhor”, baseado em tecnologia de “apenas” 13 anos, com meia-dúzia de inovações?

  2. É louvável por parte da tectoy lançar um produto em um mercado competitivo como o de games. E isso deve ser levado em conta. Empresas de grande porte gastam milhões em tecnologia e pessoal. A tectoy, em ultima análise, está fazendo o mesmo – com as devidas proporções, claro. Pôxa não é possível exigir que ela tivesse capacidade para criar/projetar/desenvolver e entregar ao mercado algo do porte do Xbox360 ou Playstation 3. Acrescento ainda que mesmo “moldando” dois consoles de tecnologia notoriamente obsoleta (mega drive e maste system), ainda considero uma opção melhor que um do clones de nintendinho por aí – a tectoy é licenciada pela Sega a anos e sempre deu garantia a seus produtos. Alguém já viu alguma destas empresas que produzem os Polystations da vida pagar Royalties a Nintendo ou dar garantia/ter rede de assistência técnica aqui no Brasil? Eu não. Tudo somado, acho que o único senão é o valor estimado do console. Mas como estes são os primeiros anúcios (não tenho certeza absoluta disso) acredito que o valor pode mudar ou pode-se esperar alguma estratégia no estilo “pack” – console, jogos e mais alguma coisa de brinde. Vou aguardar o lançamento e aí sim julgar se vale a pena o console. Minhas expectativas são altas e espero que dê tudo certo com o Zeebo.

  3. Para os que fizeram os comentários negativos sobre a tecnologia ultrapassada que a Tectoy adotou…
    O objetivo deles é combater a pirataria e dar o impulso inicial para que os desenvolvedores de games considerem o Brasil como um consumidor real! Esse ‘treco’ é inovador sim, antes de criticar, se informe!

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